sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Outubro em Revista

Durante o 1º mês de existência do Música ao Vivo assistimos a um número alargado de concertos, conhecemos bandas novas, revimos outras e queremos partilhar convosco o que mais gostámos em Outubro. Esta partilha vai ser feita a duas “vozes”, refletindo aquelas que são as preferências de cada um.

Concertos:

  • Nuggyland (estreia)
  • Indie & the Jones
  • RCA
  • RAD
  • 2U (estreia)
  • Evolution (estreia)
  • Seattle
  • Legendary (estreia)
  • Rocking Horse (estreia)
  • Akunamatata

Marco Guerreiro

A minha agenda pessoal em Outubro foi bem recheada por Música ao Vivo, com nada mais nada menos de 10 concertos, sendo que 5 deles foram de bandas que nunca tinha visto e ouvido. Os meus destaques vão para:
2U
Nada tenho contra bandas de tributo, mas não fazem parte das minhas preferências pessoais, não são a minha primeira escolha quando procuro música ao vivo. Quase como que por acidente estive no passado dia 13 no Clube Knock Out, tendo assistido ao concerto comemorativo do 10º aniversário dos 2U. E que concerto! Quase 3 horas de espetáculo, casa mais do que cheia, muita animação e muita muita música ao vivo. Sem dúvida que é uma banda com presença, comunicativa, bons músicos e muito U2. Não mudaram propriamente a minha opinião quanto a bandas que interpretam temas exclusivamente de uma banda/artista, mas sem dúvida que os 2U me convenceram do seu valor. Quem gostar de U2 vai certamente gostar bastante dos 2U.
Indie & the Jones
Vi-os pela 2ª vez num curto espaço de tempo e reiteraram a boa opinião que já tinha deles. Naturalmente os meus gostos pessoais não são alheios à avaliação que faço dos Indie & the Jones, uma vez que incluir The Killers, Kaiser Chiefs, Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Portishead e Pixies no alinhamento são meio caminho andado para satisfazer os meus ouvidos. Se a isto juntarmos uma boa execução e um conjunto de músicos hábeis e experientes, como é o caso, temos todos os ingredientes para um excelente concerto. Tenho ainda de destacar a fantástica versão de Tainted Love (Soft Cell) muito mas muito melhor que a original. É uma banda a ver ou rever sempre que possível.
Rocking Horse
Uma voz feminina poderosa; um baixo pujante e muito, muito hábil; um guitarrista virtuoso dono de uma voz condizente; experiência; paixão pela música; bom gosto; blues-rock. O que há para não gostar? Conheci os Rocking Horse sem o seu baterista habitual, e embora muito bem substituído, não posso dizer ainda que conheci a banda. Mas não deixaram de impressionar, muito pelo contrário. Abriram com Cold Day in Hell de Gary Moore, passaram por Beattles, Led Zeppelin, Deep Purple, Janis Joplin, B. B. King, entre outros! Denota-se, no repertório e na execução, uma paixão pelo rock “old school” dos anos 70 e pelos blues, que tanto influenciaram essa mesma era. Para ver e rever sem restrições.

Bruno Berton

Neste mês de Outubro e como mês de estreia do Música ao Vivo, para alem destes concertos acima indicados, assisti também a uma estreia nos palcos - The Shift.
Deste modo faço destaque a:
RCA
Banda com muitos anos de estrada e de palco, com muita rodagem e à vontade. Com covers de rock mais pesado muito bem tocado (incluindo medley's de Metallica e Iron Maiden) e com muito boa disposição. Sempre uma noite bem passada com RCA.
Seattle
Seattle tal como se deduz pelo nome da banda, fazem tributo a bandas originarias desta meca do Grunge, tocam êxitos de Pearl Jam, Nirvana, Alice in Chains, etc...Mas com uma presença em palco fantástica, com uma 'gigante' secção rítmica, um guitarrista fantástico e uma voz versátil e com uma entrega total. Para os amantes do Rock com camisas de flanela aos quadrados:)
Rocking Horse
Faço um especial destaque a Rocking Horse, banda estreante para os meus olhos e ouvidos. Fazem tributo ao puro rock n'roll dos anos 70. Temas de Led Zeppelin, Deep Purple, Beatles...Com uma vocalista com uma voz muito forte, onde para alem disso realço a guitarra de André Rodrigues (mestre do blues) e Dikk, baixista com uma grande som e grande onda para o Rock n'roll. Ficou-me na retina uma versão demolidora de Helter Skelter (Beatles). A não perder!

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